O carioca Thiago Vivacqua Correa de Oliveira é a nova grande promessa do automobilismo brasileiro. Aos 22 anos, morando em Malveira da Serra, Portugal, Thiago segue os passos de grandes nomes do esporte que despontaram cedo para uma carreira promissora e de sucesso.
Ainda aos 6 anos, um amigo de seu pai, Hernandes Onassis, gerenciava uma equipe de kart no Rio de Janeiro e foi onde tudo começou. “Era para ser um treino experimental, mas me apaixonei pela velocidade. Depois desse dia, criei uma dependência física e emotiva também. Desde então, não quis parar mais. E não quero me afastar nunca desse esporte que amo de verdade”, relembra o piloto.
Já com 11 anos, Vivacqua conquistou os 5 títulos do kart no Brasil, o máximo que era possível em 2008. Aos 12 anos foi viver e se desenvolver no esporte na Europa, competindo ainda no kart, mas nos maiores campeonatos: Italiano, Europeu e Mundial. Morando cinco anos na Itália, passou do kart para o monoposto – tipo um Fórmula – aos 16 anos, para, em seguida, disputar dois anos de Fórmula Renault 2.0, conquistando algumas vitórias em circuitos da Fórmula 1.
A carreira seguia em progresso. Foram mais dois anos de Fórmula 3, um no Brasil e outro na Europa, entre 2016 e 2017. “Em 2018, infelizmente estive parado por falta de patrocínio. Não consegui dar andamento na minha carreira mesmos após bons testes na GP3 e Fórmula 2”, conta o piloto.
Atualmente, Thiago faz parte da equipe Teo Martin, em parceria com um programa da McLaren, e está competindo em um campeonato chamado GT Cup Open, promovido pela GT Open. É um campeonato novo, que está no primeiro ano e conta com carros da GT3 e GT4 de várias montadoras tais como: Porsche, Lamborghini, Mercedes, McLaren e Audi. “Eu estou correndo pela equipe Teo Martin, que é uma ótima equipe com sede em Madrid na Espanha. A princípio não tenho patrocinadores e sim alguns apoios que me ajudam muito hoje, ainda estou na luta para conseguir algum patrocínio”, afirma.
Para manter a carreira de um piloto profissional o investimento é alto. Ele conta que durante o ano passado ficou parado por questões econômicas, devido a falta de patrocínio. Mas neste ano, a família fez um novo sacrifício para poder colocar o jovem piloto de volta às pistas, “sou eternamente agradecido”.
Quando não está em semana de corrida Thiago treina duas horas por dia na academia fazendo preparação física. “Minha academia é a Quinta da Marinha Health Club, que fica aqui do lado de casa. De segunda a sábado estou lá com meu preparador Marquinhos; disponho de uma bela estrutura. Em outros dias, próximos aos eventos de corrida, vou até Madrid, no centro de treinamento MSI – Motor & Sport Institute”, conta. Nas horas vagas, ele gosta de passear com amigos, surfar e jogar futebol.
Todo o esforço do Thiago, dentro e fora das pistas, é para se tornar um piloto profissional. “É o que eu amo fazer desde pequeno e poder trabalhar para alguma montadora no desenvolvimento de seus carros é algo que me fascina muito”, finaliza.